domingo, 31 de janeiro de 2010

As dificuldades do presidente Obama

Completado um ano de governo, sobram decepções com Barack Obama, tanto dentro quanto fora dos Estados Unidos.

O presidente americano foi eleito sob o signo da mudança, justamente num dos momentos mais críticos da história norte-americana, com presença militar em dois países do Oriente Médio e com uma situação econômica interna só igualável à Grande Depressão.

Em novembro de 2008, ou seja, dois meses antes de assumir, O Estado de S. Paulo publicou artigo do cientista político Alexandre Barros, pró-reitor do Centro Universitário Unieuro (Brasília), intitulado “O presidente Obama e o paradoxo Nixon”, que parece ter feito prognósticos muito certeiros das dificuldades que o então recém-eleito presidente estadunidense enfrentaria, especialmente acerca das estratégias de defesa e, sobretudo, na política externa.

E por que “paradoxo Nixon”?

Alexandre Barros fazia paralelo de “Obama-Iraque-Afeganistão” com “Nixon-Vietnã”. O argumento era de que o ex-presidente Richard Nixon encontrou facilidades de abandonar o país asiático por ser um republicano convicto, linha-dura, do tipo que não provocava desconfianças nos eleitores mais conservadores. Em resumo, se Nixon, figura da direita clássica, dava o fora do Vietnã, era porque não havia alternativas. À mesma época, qualquer democrata que eventualmente agisse da mesma maneira teria sua vida transformada num inferno pelos conservadores mais radicais dos Estados Unidos. Dessa perspectiva, opinava o cientista político, o candidato derrotado John McCain, republicano, advindo do seio militar, teria mais facilidades do que Obama para dar o fora do Iraque e do Afeganistão.

Já o presidente Obama, democrata, negro, liberal (na linha americana), se abandonasse guerras em que o país está atolado no mundo árabe, seria acusado de ser pusilânime e de estar jogando fora toda a hegemonia militar construída, dentre outras coisas, com o sangue dos americanos. Não se dá para, de uma hora para outra, desprezar toda uma cultura baseada na idéia de supremacia e botar abaixo os caros conceitos de imperialismo, sobretudo quando se está no espectro que, não raro, é apontado – de forma crítica - como o contraponto daqueles tão cultuados valores americanos.

À análise de Barros acrescentamos que, para piorar a situação do presidente estadunidense, há o grande complicador interno da crise econômica. Há se notar também que, mesmo seguindo uma política externa conservadora, Obama enfrenta perseguição de setores da imprensa, de fundamentalistas do Partido Republicano e da direita “dona” do patriotismo americano. Imaginemos o que não ocorreria se ele tivesse acabado com as insanas guerras já mencionadas!

Há de se dar tempo ao tempo e valorizar qualquer medida do presidente Obama, por mais tímida que seja, pois as dificuldades que ele enfrenta – e deve continuar enfrentando nos anos vindouros –, associadas às suas origens, inclusive políticas, tendem a não permitir que avance rumo às mudanças que foram o mote de sua candidatura. Uma grande pena para o mundo!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Billy Blanco - Paulistana, Retrato de uma Cidade (1974)

Abaixo, resenha originalmente publicada no RateYourMusic

Acredito que não passe um 25 de janeiro no qual não se ouça um coro afinado cantando: ‘São Paulo que amanhece trabalhando’. É o “Tema de São Paulo”, de Billy Blanco, letra e melodia que são o leitmotiv deste álbum conceitual. O outro tema desta ode é “Amanhecendo”, do qual muitos vão se lembrar por ser usado nas manhãs de uma famosa rádio noticiosa de São Paulo: entre uma mentira e outra, entre um comentário que flerta com o fascismo e uma entrevista com algum porta-voz da classe média chorona, entre uma reportagem tendenciosa e um dado contestável, pode-se ouvir o coro que entoa ‘começou um novo dia, já volta quem ia, o tempo é de chegar’; depois, em “O Tempo e a Hora”, ‘vombora, vombora, olha a hora, vombora’: é bom ouvir isso direto do disco do Billy Blanco e não das ondas irradiadas por aqueles que abusam da concessão de um serviço público ofertado por toda a sociedade; muito bom ouvi-lo de uma obra produzida pela lenda Aloysio de Oliveira e não daqueles que se escondem por trás da covardia que denominam liberdade de imprensa. Aliás, amigos leitores, há uma frase de “O Tempo e a Hora” que diz, na bela voz da cantora Cláudia, que ‘o que vale é a versão, pouco interessa o fato’! Há algum freudiano aí?

E o disco fala, é claro, das coisas e das personagens de São Paulo: a carioca Elza Soares canta os imigrantes em “Capital do Tempo” e a tradição esportiva da cidade em “Pro Esporte”; Pery Ribeiro faz a “Louvação de Anchieta”, canta as “Coisas da Noite”, avança as fronteiras da cidade rumo à “Grande São Paulo” e via a “São Paulo Jovem” de então andar em duas rodas, com um rapaz guiando e uma moça na garupa, numa cena própria de um tempo em que a palavra motoboy seria um neologismo que causaria risos; a já citada Cláudia presta justiça a “Bartira”, aquela que Billy chama de índia-madre nas notas do disco; Miltinho, em “Viva o Camelô”, fala de uma figura folclórica, anterior à profissionalização do “bico” e de suas imbricações com o crime organizado; Claudette Soares nos mostra que o “Céu de São Paulo” já não era tão azul, mas que isso não importava para quem só tinha olhos para o asfalto; Nadinho da Ilha fala de uma das personagens mais conhecidas, amadas, cultuadas, desejadas e procuradas de São Paulo, a saber, “O Dinheiro”; e o coro manda ver numa irresistível levada rock para a “Rua Augusta” de Billy Blanco, que diferentemente da de Hervê Cordovil, não era espaço para a velocidade, mas para o caminhar leve, despreocupado, de moças olhando vitrines, enquanto eram admiradas nas suas roupas da moda.

Não deve ter sido à toa que o paraense Billy Blanco, para este disco produzido pelo carioca Aloysio de Oliveira, tenha convidado tantos artistas não nascidos em São Paulo: deve ter querido chamar a atenção para a idéia de cidade que tudo – e a todos - abraça. E o maestro Chiquinho de Moraes, na orquestração do álbum, valeu-se de características brasileiras numa linguagem universal, como sói acontecer com as coisas de São Paulo.

Agora, se me permitem, uma "provocaçãozinha": se eu me interessasse por política, diria apenas que o disco foi – a meu ver - por demais condescendente com nós paulistas, ao deixar de lado nosso conservadorismo e provincianismo, qualidades que, no mais, devem ser democraticamente respeitadas. Mas Billy Blanco talvez tenha até feito bem, pois para mim é muito triste lembrar que, por exemplo, Juscelino Kubitschek e Luiz Inácio Lula da Silva, dois dos presidentes mais populares da história do Brasil, dividem a nada honrosa pecha de serem os únicos que foram eleitos diretamente sem vencer em São Paulo. E olha que eu nem sou muito admirador de Juscelino... Mas São Paulo daquela feita preferiu Adhemar de Barros. Mais conservadora e provinciana impossível!

São Paulo, em 1974, ainda era a cidade das oportunidades, a cidade que mais crescia no mundo, ainda ostentava as características de city boom que mereceu chamada de capa da revista Time em 1952 (quando ainda era a segunda cidade do Brasil); em 1974, passados 20 anos, parecia que ainda não havia acordado da mística dos quatrocentos anos.

E hoje, como seria a música de uma "Paulistana 2007"? Alguém aí se habilita?

São Paulo, 29 de abril de 2007.

PS: e hoje, 25 de janeiro de 2010, como seria uma "Paulistana 2010"? Debaixo d'água certamente, mas com a imprensa provinciana dizendo que era a Veneza do século XXI!

Ouça abaixo "O Tempo e a Hora", nas vozes de Cláudia e Pery Ribeiro. Nas imagens, fotos de São Paulo, tiradas entre 2005 e 2009 pelo autor destas maldigitadas e pela esposa, Roseli Brito.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Os Catedráticos da MPM

Texto originalmente publicado no inativo blog Veritas, em 24.11.2007

Os Catedráticos são um importante capítulo na história da música brasileira, sobretudo daquela fomentada nos anos 1960 no famoso Beco das Garrafas, no Rio de Janeiro, de gênero indistintamente chamado de bossa nova instrumental, bossa jazz, samba-jazz ou MPM (música popular moderna).

Os Catedráticos podem ser chamados de um supergrupo brasileiro, formado por bambas do gênero. Olha só o “time” apresentado nas informações técnicas da reedição em CD do ótimo Ataque, de 1965: Eumir Deodato (órgão e piano, além dos arranjos e regência), Maurílio (trompete), Walter Rosa (sax tenor), Aurino Ferreira (sax barítono), Edson Maciel (trombone), Rubens Bassini (tumbadora e pandeiro), Humberto Garin (guiro), Jorginho (tumbadora), Sérgio Barrozo (baixo), Wilson das Neves (bateria), Geraldo Vespar (violão).

Em discos fantásticos, como o já citado Ataque, Tremendão e Impulso, todos lançados entre 1964 e 1966, o grupo esbanja técnica na interpretação de composições não apenas de Deodato, mas de mestres da música brasileira, numa verdadeira mistura do “velho” e do “novo”. Dentre os nomes homenageados nos álbuns, temos: Marcos e Paulo Sérgio Valle, Durval Ferreira, Cartola e Elton Medeiros, Baden e Vinícius, Ataulpho Alves e Mário Lago etc.

Além de execuções num formato mais clássico da bossa nova e de outras dentro dos limites da tradição da velha guarda do samba, ouvem-se batidas afros, alguns toques tímidos de rock and roll e algumas longínquas levadas pop que provavelmente receberiam a aprovação de um Burt Bacharach.

Infelizmente, Os Catedráticos são um grupo esquecido no Brasil. Não pela sua música, reconhecida e publicada mundo afora, mas por seu deslocamento a um segundo plano, como um mero grupo de acompanhamento de Deodato. De fato, um álbum tardio, de 1973, está creditado a Eumir e Os Catedráticos; e mesmo os discos dos anos 1960, pelo menos nas suas reedições, não deixam de marginalmente ostentar nas respectivas capas o nome de Eumir Deodato, como responsável pelos arranjos e pela regência.

De todo modo, vale a autoridade de Tárik de Souza, que, em texto constante do encarte da reedição em CD de Inútil Paisagem, de 1964 (disco em que Eumir Deodato faz sua leitura das composições de Tom Jobim), deixa bem claro que o grupo Os Catedráticos é algo à parte do trabalho solo do artista. O mesmo jornalista, no minúsculo texto de apresentação dos discos da série "Odeon 100 anos", refere-se ao som que “faria furor como Os Catedráticos” ao descrever a música que se ouve no disco Idéias, também de 64, atribuído apenas a Eumir.

Há, em contrapartida, outras fontes de informação que – erroneamente a nosso ver - fazem dos Catedráticos meros coadjuvantes de trabalhos que seriam de Eumir Deodato. No sítio Discos do Brasil, de Maria Luiza Kfouri, por exemplo, as informações sobre os excelentes álbuns do grupo estão na página dedicada ao músico e arranjador carioca. Mas de qualquer forma vale a visita ao site, pois lá é possível ouvir trechos das canções, além de ter boa parte do “serviço” das gravações, com todas as participações e respectivos instrumentos tocados. Na página oficial de Eumir, alguns dos discos dos Catedráticos também aparecem listados, mas sem nenhuma referência que os apresente como um grupo paralelo.

Mas ouça a música: é "de cátedra" mesmo! Primeiramente, a faixa "Ataque", seguida de "De Presente", ambas do próprio Eumir Deodato.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Crise? E que crise, hein?

Nos últimos dias, o Senado Federal voltou a cometer das suas, como destaca texto de Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Sabe-se que o Senado Federal aproveitou a desatenção do público para consolidar alguns privilégios que foram causa de tanto escândalo no ano passado, por conta de medidas secretas e outras maracutaias. Soube-se, por exemplo, que a Mesa do Senado liberou "restos a viajar", autorizando os senadores a utilizar neste ano o saldo das cotas de viagem não usadas em 2009.
Nas edições de quinta-feira (07.01.2010), os jornais tentam recuperar o atraso colocando suas lentes novamente em Brasília, e o Globo chega a publicar um minieditorial alertando que o fato de o Senado ter deixado de aparecer com freqüência no noticiário de escândalos brasilienses "não significa uma licença para prevaricar".

À exceção do "minieditorial" mencionado pelo Luciano, a imprensa, em geral, pouco repercutiu o caso; entre os colunistas políticos em particular, nenhuma indignação. Nada a ver, portanto, com o bombardeio ocorrido durante o evento conhecido como “crise do Senado Federal”, que monopolizava até bem pouco tempo atrás as atenções da mídia e, consequentemente, de parcela da opinião pública.

O presidente Lula, a ministra Dilma e parte da imprensa alternativa denunciavam que havia naquele rompante uma campanha pessoal contra o presidente da Casa, José Sarney, talvez com o intuito de atingir o Planalto. E mais: sugeriam que uma absoluta moralização para as condenáveis práticas seculares da Câmara Alta brasileira não estaria no horizonte da mídia e dos políticos de oposição. Aparentemente, tinham razão...

O atual desinteresse pelas brincadeiras com o dinheiro público, perpetradas pelo outrora vigiadíssimo Senado, deve ser porque as mais recentes reinações da Casa viraram, agora, café pequeno perto das novas crises de plantão. E para a imprensa "golpista", elas não poderiam ser melhores: são crises que envolvem diretamente a - ou chamam a atenção da - cúpula militar, quais sejam, a "crise" da compra dos caças e a do terceiro Plano Nacional de Direitos Humanos. Se hodiernamente o único poder da imprensa, como denunciou o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos, é o de deflagrar crises – e de alimentá-las, acrescentaríamos nós -, não poderia haver nada mais oportuno do que crises que envolvem militares. Afinal, com "fantasmas" assim, quem liga para as sacanagens "reais" do Senado?

domingo, 3 de janeiro de 2010

Responda-me

O geógrafo Douglas Santos cometia aulas muito cativantes. Professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e da Fundação Santo André, ele tinha um método personalíssimo de ministrar aula e critérios de avaliação por demais interessantes. Um exemplo: era absolutamente permitido colar dos colegas durante as provas, desde que se creditasse a fonte e justificasse o porquê da cola. Ao cometer algumas aulas no sistema público de ensino, vali-me da mesma estratégia, com excelente resultado: ninguém queria copiar a resposta dos colegas, pois seria muito mais trabalhoso ter que explicar por que o fez.

Outra grande contribuição do professor Douglas foi ensinar que a maioria das perguntas é mentirosa. Os alunos, ao levantar questões em sala de aula, não têm dúvidas honestas, mas querem apenas exibir algum conhecimento ou se “aparecer” para o professor e para seus pares. Os mestres, por seu turno, tendem a formular questões de que já sabem a resposta, esquecendo-se de que a educação se molda de aprendizado novo, de respostas a questões ainda não bem compreendidas. Por isso, afirmava Douglas Santos, ele só fazia perguntas cujas respostas não sabia, pois assim daria uma maior contribuição para o desvelamento de dúvidas latentes, seja no campo político, seja no mundo científico, ainda que não devidamente expostas pelos atores interessados.

Fazer perguntas de que não se sabe a resposta não significa, em princípio, que o formulador das perguntas não tenha respostas (algum tipo de resposta) para o questionamento que levanta. O velho Sócrates, por exemplo, ao proferir dezenas e mais dezenas de indagações, parecia estar percorrendo um caminho para um destino a que já parecia certo chegar, ou seja, dava a entender que tinha as respostas para as suas perguntas, sendo elas, senão mentirosas, ao menos metódicas para o objetivo que empreendia.

Mas Sócrates era Sócrates e nós não somos nada. Faremos adiante uma pergunta bastante sincera. Honestamente, consideramo-la intrigante e gostaríamos de receber respostas definitivas em relação a ela. Talvez tenhamos opiniões formadas acerca dela, mas a pergunta não segue em absoluto o método socrático, não tendo como objetivo, portanto, o provar algo ou trazer juízos em relação à diversidade de opiniões que pululam na sociedade brasileira. Pelo menos não neste momento.

Nosso questionamento refere-se ao – talvez - mais comum reparo ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os seus principais críticos não costumam contemporizar: o governo Lula é um desastre. Já o de seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, foi uma maravilha. Até aí tudo bem. Além de ser questão de gosto, temos nisso um pouco da beleza da democracia: a maioria esmagadora dos brasileiros prefere o governo de Lula, mas há uma minoria que entende terem sido as coisas melhores durante o mandato de FHC. Não há, em absoluto, nenhum problema quanto a isso.

O grande problema reside no fato de que, segundo os críticos – até mesmo os mais respeitáveis – de Lula, seu governo é uma mera cópia ou seguimento do de FHC. Em linhas gerais, é como se se dissesse que Lula nada mais faz do que o seu antecessor ou alguém de seu partido faria caso estivesse hoje investido da posição de presidente da República. Muitíssimo bem. Trata-se de um modo de enxergar e uma opinião de alguma maneira bem sustentada. O problema, repitamos, é tal opinião advir de pessoas que não apenas são críticas a Lula, mas, mais do que isso, são entusiastas do governo que o antecedeu.

Vamos à pergunta!

Se FHC foi tão bom, e Lula apenas o imita, como pode o governo Lula ser considerado tão ruim justamente pelos principais admiradores do sociólogo? Ou ao contrário: se o governo Lula é tão ruim, e é mera cópia de seu antecessor, como pode este ser tão idolatrado pelos críticos do metalúrgico? Não seria mais lógico admitir que o governo Lula é bacaninha, afinal apenas segue o governo de seu antecessor, considerado fantástico? Ou, de outro modo, não seria mais razoável admitir que o governo Lula é ruim, porque é igualzinho ao de FHC, mas o de FHC, por sua vez, também não prestou? Em resumo, como pode Lula ser ruim, FHC ser bom, mas Lula ser igual FHC?

Deixamos a pergunta no ar. Ficaríamos gratos a quem se habilitasse a dar a resposta. Como já dissemos, interessante seria uma resposta mesmo, não uma opinião. Ter um juízo sobre o assunto, opinar por que há pessoas que odeiam o governo Lula, adoram o de FHC e tentam justificar os bons resultados de Lula alegando que este apenas imita o tucano, não é das tarefas mais difíceis; respostas de verdade, simples e diretas, no entanto, tendem a ser raras e, via de regra, são trabalhosas.

No aguardo.